Tocar em grupo desenvolve a inteligência emocional. A música trabalha a criatividade e o foco, além muitas outras habilidades.

A Inteligência Emocional pode ser ensinada? Mais de 25 anos após o termo ser cunhado por Daniel Goleman, o assunto está em alta.

As companhias buscam líderes e profissionais não só capazes de oferecer conhecimento e experiência, mas de compartilharem de um senso colaborativo, com características emocionais capazes de construir um ambiente de trabalho mais saudável.

Ao que parece, conquistar o currículo perfeito, com a faculdade certa e os cursos ideais, parece bem mais fácil do que desenvolver habilidades de comunicação, empatia e compaixão. Isso levou a longas discussões sobre quais os melhores caminhos para desenvolver a inteligência emocional.

O problema é que, quase sempre, a inteligência emocional é ensinada do modo errado. Desde cedo, crianças são ensinadas na escola a desenvolver habilidades sociais em sala de aula. A questão é que não se pode ensinar emoções do modo tradicional, por meio do aprendizado consciente. As nossas emoções são resultado de nossas experiências, vivências e sentimentos. É algo que não está nos livros.

Essa abordagem faz com que a maior parte das pessoas entenda os principais conceitos por trás de uma forte inteligência emocional, mas tenha pouca familiaridade com as situações práticas. É como alguém que sabe como guiar um carro e passou no exame teórico, mas que nunca esteve guiando em uma avenida movimentada ou em uma noite de chuva, entende?

Então, como é possível desenvolver a inteligência emocional em líderes, de modo mais assertivo? A resposta pode estar nas notas musicais.

O poder da improvisação

Já existem experimentos que sugerem que a música é uma excelente ferramenta para desenvolver inteligência emocional. Principalmente quando isso envolve grupos ou composições conjuntas.
Veja, por exemplo, o compasso. Um grupo precisa entrar em acordo para achar o ritmo certo e conseguir executar algo que seja agradável aos ouvidos, certo? Isso requer um compromisso com os colegas para que todos funcionem em harmonia e cheguem a um mesmo objetivo comum.

Há também uma sensação de confiança, já que você precisa ter certeza que seu colega irá entrar no momento certo, tocar a nota certa e vai dar conta do recado. Uma vez que as coisas se encaixam, isso cria um forte senso de união e colaboração. É como dizem: uma orquestra funciona como um organismo único. Porque, assim como o corpo humano, cada um executa sua parte, apoiando e complementando o outro.

Outro problema comum do mundo corporativo, a falta de comunicação, pode ser trabalhado por meio da música. Veja bem, a audição é um dos principais sentidos acionados durante o exercício musical, o que nos leva a exercitar a habilidade de ouvir o outro. Músicos são experts em conseguir ler os sinais da comunicação não verbal de seus pares, bem como treinar o ouvido o tempo todo.

Uma improvisação com vários músicos, por exemplo, exige foco e atenção no que o outro está fazendo. É parar e perceber o colega se envolver no que está acontecendo ao redor. Imagine como desenvolver essa habilidade pode ajudar líderes a se conectarem melhor com as equipes e trabalhar em harmonia, mesmo em momentos inesperados. Afinal, como você acha que um quarteto de cordas é capaz de tocar uma linda melodia em perfeita sintonia sem um maestro ou ensaio prévio?

Tocar em grupo: empatia, habilidades e muito mais

Por fim, a música tem um enorme poder de desenvolver empatia. Quando estamos trabalhando em grupo para tocar algo, temos que aprender a deixar o ego de lado. Isso nos obriga a exercitar a empatia, nos colocando no lugar do outro, fazendo sacrifícios pelo time e melhorando a humildade. Um instrumentista que queira se sobressair sobre os demais ou que atropele os colegas, com certeza, botaria toda a apresentação a perder. Nem ele e nem o grupo sairia vencedor, certo?

Todas as qualidades descritas se aplicam ao mundo do trabalho e são arduamente buscadas por recrutadores. Criar música juntos ajuda a lidar com a imprevisibilidade, trabalhando a adaptabilidade e nossa capacidade em lidar com mudanças. Aprendemos a não resistir ao que não podemos mudar, mas sim a acompanhar o ritmo e fazer o melhor com o que nos é dado.

Além disso tudo, a música trabalha a criatividade e o foco. Sem contar que é possível desenvolver muitas outras habilidades, fazer amizades, liberar o estresse e ainda se divertir muito com tudo isso.
Maestro, uma nota, por favor!


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